Logo ao clarear o sol
caminho
enquanto a noite se faz presente pelo seu frio
enquanto é noite
frio... presente
retoma meus laços de criança
retorna... no meu contrato com o mundo
esses momentos breves da manhã
ainda mais, presente, assim me sinto
em memória, borrado de azul, alheio ao tempo
absolutamente puro, presente, alheio ao não eu, agora...
lilás, azul, um elefante...
nuvens
pássaros
luz
frio
sinto tudo
absolutamente cruel, sinto tudo
e em cada imagem que vejo, duas cores
na mais absurda dualidade que me permite dois braços
vou com o vento e fico
Minha carcaça se traduz falsa no evento do entardecer.
velhas... como os postes... as sementes do mal... os comedores de folhas......... como as crianças da lavadeira abandonada os porcos voam...
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Sem título de fim de setembro
Tenho queda ao escorbuto
se de azedo não me faço
no mar padeço
se fora dele me apeio
não duro um ano
ganho um tanto cor-de-cinza ou tom-de-pálido
me torno breve
esqueço minhas heresias
capaz é de ao meio-dia me jogar ao chão
me enfiar por entre a terra como peixe n'água
tenho queda a verminose
se de azedo não me faço
no mar padeço
se fora dele me apeio
não duro um ano
ganho um tanto cor-de-cinza ou tom-de-pálido
me torno breve
esqueço minhas heresias
capaz é de ao meio-dia me jogar ao chão
me enfiar por entre a terra como peixe n'água
tenho queda a verminose
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