o sol brilha e seu brilho lacera
eu, enquanto corpo pulsante, me solidifico
eu, enquanto calor pulsante, me intensifico
e então o corpo, mais ferro, cimento
e então o calor, mais diesel e gasolina
pedidos, demandas, fome
imperativos
alimente seu ser ativo, diz
agressivo, dominante
tenha sentido!, diz
militante
milite
...
eu, enquanto ausência indefinida, paraliso
e então a incerteza e o indesejo
de ferrocimentodieselgasolina
e de qualquer outra comida
em choque com o sangue bruto ou sublime
coagula...
consigo ver tudo (quase tudo)
consigo dizer tudo (quase tudo)
pouco ou nada faz sentido...
a ação é bruta
a palavra é bruta
e isso também do parado e silêncio...
recuso... recuso tudo
me projeto o caos
e projeções não existem
e existe
e existo
não posso inexistir
não quero
e o quero
mas não quero, enfim
e que faço, meu amor, me diz?
faço isso
termina o papel
cesso...
velhas... como os postes... as sementes do mal... os comedores de folhas......... como as crianças da lavadeira abandonada os porcos voam...
domingo, 26 de abril de 2009
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Questões de amor e ódio...
"Pato (http://bolotosco.blogspot.com) diz:
posterioris são pasteis
(nossa! mais uma frase de efeito! devia anotar...)
c diz:
hahahahaahahhaha
anota, anota!
Pato (http://bolotosco.blogspot.com) diz:
rs
colocar em um canto de destaque..."
Obviamente a parte "canto de destaque" foi uma mentira social pro ego do blog em questão...
posterioris são pasteis
(nossa! mais uma frase de efeito! devia anotar...)
c diz:
hahahahaahahhaha
anota, anota!
Pato (http://bolotosco.blogspot.com) diz:
rs
colocar em um canto de destaque..."
Obviamente a parte "canto de destaque" foi uma mentira social pro ego do blog em questão...
domingo, 19 de abril de 2009
Stardust II
sinto todos os pedaços que me faltam
em sua presença imaterial, em sua essência
sinto, pedaços me faltam
eu imaterial, névoa...
eu, névoa
dissipo ao movimento violento dos objetos
rodopiam as moléculas bêbadas no ar
eu, objeto
insigne, indistinto, insublime
movimento violento dos objetos
rodopio, moléculas bêbadas no ar...
cintilante, cacos de vidro
hão de retalhar suavemente meu eu indistinto ou perder-se no ar
mas que retalhem, que abram vales e impregnem
e eu, imaterial, objeto
me aproxime dos pedaços que me faltam
e então a flor da pele, nua de epiderme
cheio de gotículas de sangue, azuis
e suje sua pureza imaterial
com o doce dos cacos impregnados
como manchas de amora
como manchas...
lilás
em sua presença imaterial, em sua essência
sinto, pedaços me faltam
eu imaterial, névoa...
eu, névoa
dissipo ao movimento violento dos objetos
rodopiam as moléculas bêbadas no ar
eu, objeto
insigne, indistinto, insublime
movimento violento dos objetos
rodopio, moléculas bêbadas no ar...
cintilante, cacos de vidro
hão de retalhar suavemente meu eu indistinto ou perder-se no ar
mas que retalhem, que abram vales e impregnem
e eu, imaterial, objeto
me aproxime dos pedaços que me faltam
e então a flor da pele, nua de epiderme
cheio de gotículas de sangue, azuis
e suje sua pureza imaterial
com o doce dos cacos impregnados
como manchas de amora
como manchas...
lilás
Assinar:
Postagens (Atom)