segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Caixa de remédios... perto fim de ano de 2009

o que fiz foi me esconder... pior, me curvar... me curvar aos carros e aos prédios e ao comodismo judeu resignado a suportar bravamente o martírio... me curvei à minha mediocridade e à anestesia... me esquivar da dor, dos labirintos da impraticabilidade, do conflito insustentável e da “incapacidade” de sobrepujá-lo...... imóvel, enquanto os cravos arrancam a pele, esperando o torpor inundar o perceber da dor... então se torna menor que se debater... se debater e sentir sem se esquivar... não deixar de ser... poderia cuspir, não, nunca poderia cuspir... imbecis, não sabem o que fazem... não há como ter ódio... podia ser louco, fugi do peso de ser louco... no inicio de tudo, me esquivei do conflito... fui judeu... e eles, imbecis, só não sabem o que fazem... eu, como eles, não tenho piedade e cuspo... e que se fodam todos... que morram de sede... que entre em guerra comigo mesmo todos os eles de mim... hoje lampejo, me debato... logo vai acabar...

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