segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

dos pequenos jardins aprisionados

olhar a fora
me sinto num jardim
e um jardim atrás do jardim
e num campo infinito
com a simplicidade de sons mediterrâneos
olhar a fora
me sinto num jardim
e um jardim atrás do jardim
e num campo infinito
lampejo de banalidade e me encontro concreto
o muro vizinho
antes do jardim atrás do jardim
e o muro anterior e o próximo
lembro todos agora
e sua presença se ergue antes e entre todos os jardins
e as flores amassadas misturadas à rígida inércia exalam melancolia
muros se estendem como planos infinitos no caminho de cada ser...
e alcançam o céu

Nenhum comentário: