Passa... como...
passa o tempo, quero o chão
passa o vento, quero ser o vento
passo eu, em frente ao espelho
não me vejo
enquanto chove, chovo eu
e a chuva que escorre
desce pela minha face
não me toca
a TV não me ouve no domingo
arranjos modernos
refletem a luz que não vejo
é noite de sois fluorescentes
é noite do calor que lhes falta
de dia o sol urtica, queima
no dia do sol fluorescente
é ele que me faz dormir
me trazendo o sono
e o adormecer e despertar
meus minutos de vida
meu caro mensageiro desprezado
2 comentários:
Olá, me conhece? Da onde? O.o
Ah, auto retrato n°1. Muito bom.
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