e das coisas todas, todas nada
e do nada, preenche meus olhos um domingo
seco, o nada, o domingo, os olhos
fico a passear por nihís diversos
e da diversidade as imagens e prismas
e signos e alegorias e malabares
e de todas as faces, todas nada...
o vento rápido e frio e seu cheiro me invadem sem pedir licença
e sem fechar a porta rodopia em minha pele e me fala que vai chover
e a chuva dançando nas luzes dos postes
e a chuva doce...
das coisas todas, todas nada
e no nada, liberto do tempo e tudo
a chuva trás o inverno e faz florescer
eu, fico a passear por nihís diversos
e interno a ele e além e ausente dele
molhado, doce a segurar a primavera
velhas... como os postes... as sementes do mal... os comedores de folhas......... como as crianças da lavadeira abandonada os porcos voam...
domingo, 28 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
Do lamber o mundo
vontade de pintar a pele
de ser tinta capilarizada em fractais mouros
vontade do corpo sublimar em quadro entelado
e do metabólico se tornar vadio e ser
sobretudo transparecer
surrealidades afins
simpáticos fractais mouros
cheiros de chá
e danar-se a tudo o que é transcendente e imanente e eloqüente e sistematicamente constituído de signos simbólicos relativos a uma possível imagem que se teria, que se gostaria que tivesse, que se seria possível pudesse ter do que seria o ser tal qual é em essência
vontade de pintar a pele e a mente e tudo o mais
e fantasiado de fauno
e mais que isso
e fauno eu próprio
nú
não mais pronunciar nada em vida
e ter a pele como instância suprema do verbo e do ouvido
manchada, subjetivada
evaporando no vento inspirações de dionísios diversos...
de ser tinta capilarizada em fractais mouros
vontade do corpo sublimar em quadro entelado
e do metabólico se tornar vadio e ser
sobretudo transparecer
surrealidades afins
simpáticos fractais mouros
cheiros de chá
e danar-se a tudo o que é transcendente e imanente e eloqüente e sistematicamente constituído de signos simbólicos relativos a uma possível imagem que se teria, que se gostaria que tivesse, que se seria possível pudesse ter do que seria o ser tal qual é em essência
vontade de pintar a pele e a mente e tudo o mais
e fantasiado de fauno
e mais que isso
e fauno eu próprio
nú
não mais pronunciar nada em vida
e ter a pele como instância suprema do verbo e do ouvido
manchada, subjetivada
evaporando no vento inspirações de dionísios diversos...
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