vontade de pintar a pele
de ser tinta capilarizada em fractais mouros
vontade do corpo sublimar em quadro entelado
e do metabólico se tornar vadio e ser
sobretudo transparecer
surrealidades afins
simpáticos fractais mouros
cheiros de chá
e danar-se a tudo o que é transcendente e imanente e eloqüente e sistematicamente constituído de signos simbólicos relativos a uma possível imagem que se teria, que se gostaria que tivesse, que se seria possível pudesse ter do que seria o ser tal qual é em essência
vontade de pintar a pele e a mente e tudo o mais
e fantasiado de fauno
e mais que isso
e fauno eu próprio
nú
não mais pronunciar nada em vida
e ter a pele como instância suprema do verbo e do ouvido
manchada, subjetivada
evaporando no vento inspirações de dionísios diversos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário