quinta-feira, 10 de abril de 2008

VIII - Terminal

Os meus sonhos se dissolvem
consumidos, reduzidos a pó
barro das tintas que pintam minha face
grafite das linhas da madrugada
sombra do meio fio, navalha cega
estão se quebrando, sinto...
dentro de meus olhos, um pouco mais fundo
meus devaneios, meus mundos de cem gramas
em contrabalança
um mundo de toneladas
pesado demais pra mim
tua ausência
pesada demais
insustentável...
ainda lembro como ela era boa no primeiro inverno
ainda lembro do frio que fazia lá
como era doce a falta de ti
falta que trazia horas surreais
milhares de fatos não ocorridos...
hoje esqueço meu rosto
pouco a pouco
durmo...

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